quinta-feira, 31 de março de 2011

Cores de Sara Mello...Cores!


Já faz um tempinho que descobri o trabalho de Sara Mello. Não sei quando nem porque ela veio parar na minha frente. O que sei é que no momento em que um de seus quadros cruzou meu caminho, o olhar não deu conta de reparar em tantos detalhes, tantas cores e tanta beleza. E a única coisa que veio na mente depois do choque inicial, foi a certeza de que jamais esqueceria esse nome. Vê se eu exagerei...





Logo eu que amo tanto Frida Kahlo, é emoção demais... sou fraca pra essas coisas.

Sobre a artista: Sara Mello transita por diversas áreas, produzindo desde pinturas de telas e murais em grande escala a ilustrações, estampas e divertidos toy arts. Muitas bolas, linhas orgânicas e rendas milimetricamente pintadas à mão livre, são marcas registradas de seu trabalho ultra colorido e repleto de personalidade. É fã incondicional de Salvador Dalí e admiradora constante da Frida Kahlo. (Release da Urban Arts, a galeria virtual que pode ser a ponte que faltava entre você e as belezas de Sara Mello). 
 
Muuuuuito mais aqui. Believe me.


quarta-feira, 30 de março de 2011

Faça você mesmo: Master Cabideiro





Tem coisas que o dinheiro não compra.
Uma delas é a
criatividade!


Resumo da fatura: A madeira saiu de grátis porque usei uma sobra de piso laminado da casa de uma amiga. E o material também foi 0800 porque, afinal de contas, todo mundo tem prego e martelo de bob em casa né não?


segunda-feira, 28 de março de 2011

Lar decorviva! - Viver a vida sobre as ondas


Eu já tive alguns sonhos na vida que, felizmente, consegui realizar. Para ser justa, muitos aliás. Um deles era fazer uma viagem longa pela California que me permitisse conhecer boa parte do estado. Sonhei, planejei, elaborei um roteiro que segui à risca. E hoje revendo tudo que passei por lá percebo que não faltou nada do que tinha programado, muito pelo contrário, coisas de sobra me surpreenderam pelo caminho, inclusive a descoberta de novos amigos.

Quando parti de carro de São Francisco com destino a Los Angeles, uma de minhas paradas, na cidade de Santa Bárbara, foi particularmente especial. Como se não bastasse a graça do lugar, ainda conheci a bela casa de um casal de amigos que me ofereceu muito mais do que pouso por algumas noites. Me ofereceu “paz”. É só você observar o lugar onde eles moram pra entender um pouco dessa paz. Um apêzinho tipo casa, baixinho, com paredes cinza-claro que combinam perfeitamente com os azuis e verdes que colorem a cidade. Todos os detalhes existentes nesse lar parecem dizer baixinho sinta-se em casa, e uma sensação de abraço toma conta de quem chega pela primeira vez.

Esse casal de amigos e seu recanto de paz, me receberam tão bem e com tanto carinho que me inspiraram a escrever e a refletir sobre a extrema beleza que faz da simplicidade o bem mais valioso que se possa desejar.

Foram poucos dias em Santa Bárbara. Mas foram muitas as lembranças que vieram de lá. Lembranças regadas a cerveja gelada, reggae music e boas gargalhadas. É, Lulu Santos tem toda razão. Na California é diferente, irmão. É muito mais do que um sonho...

…that’s what i’m talking about.






Um post em forma de muito obrigada.
Saudades do que já passou...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Que estilo é o teu?


Perguntinha difícil essa, né não? Se você pensar nesse segundo na sua casa você saberia o que me responder? Tá certo, a resposta não vem de imediato, mas com um pouco de treino talvez você possa falar sobre suas influências. Aí sim você pode me responder, por exemplo, me contando sobre a sua mesa pé palito, sua luminária de bambu ou o espelho provençal que você mesma pintou e por ai vai...Opa! Como é que é? Pé palito, bambu e provençal na mesma frase? Alguma coisa não tá casando muito bem nessa estória toda. Ou não, como diria nosso polêmico Caetano. O fato é que o nosso estilo às vezes não é coisa lá muito bem definida e o caldeirão de referências bomba adoidado.

Se me perguntassem qual é o meu estilo, também não saberia responder, ou diria algo como eclético. Mas será que isso é um estilo? Na verdade isso é o que menos importa pra mim, contanto que eu tenha por perto, móveis e objetos que contam um pouco de mim, mesmo que eles não combinem at all. Além do mais, design hoje é coisa acessível (vide as grandes redes varejistas de decoração), e já podemos encher nossas casas de coisas legais e que refletem nossa identidade, sem necessariamente decretarmos falência por causa disso.

Esse papo todo foi pra fazer você refletir um pouco sobre o que escolhe pra colocar dentro de casa, se achar que isso é importante, é claro. Digo isso, por que tem gente que sai comprando mil coisas ao mesmo tempo, com a sensação de que fica sempre faltando alguma coisa. Mas às vezes o que falta mesmo é critério.

Vi umas fotos no site da Tok & Stok esse dias e me inspirei pra falar no assunto. Não que ter um estilo definido na decoração se limite aos exemplos que vou dar. Mas pra quem tá querendo se achar no meio de tanta referência, já é um bom começo.

Então me diga: Qual estilo faz mais o seu estilo?

Contemporâneo/Clean/atual?




Rústico/Casa de fazenda/Regional?




Modernoso/Hype/Caleidoscópico?





Romântico/Provençal/Casinha de boneca?





Vintage/Cult/Retrô?




Me conta o estilo que mais combina com você? Fiquei curiosa.

Fotos do catálogo Tok & Stok

quinta-feira, 24 de março de 2011

Gente decorviva! - IVANA CURI


Olho clínico. Móveis de brechó comprados em boas oportunidades. Ideias a mil. Imaginou isso tudo junto? Então você vai captar rapidinho do que Ivana Curi é capaz. Ainda mais se souber que ela mistura trabalhos na área de estilismo, design de jóias, cenografia de moda e criação de objetos. Esta é a síntese dos muitos caminhos da “multimídia” Ivana.

Nascida em Minas Gerais com genuína alma carioca, moradora de Santa Teresa e filha do artista Ivon Curi, Ivana é fascinada por materiais e suas possibilidades e adora “experimentar“ tecnologias, unindo função e beleza em seus projetos.

Atualmente com foco na repaginação de mobiliário de época por meio de técnicas diferenciadas e uso de materiais alternativos, têm (re)decorado residências, onde o tempo e o orçamento são reduzidos. E o seu caso?

Se a resposta for sim, olha o que ela tem pra te dizer: “Desenhar coisas novas é muito bom, mas existe no mobiliário de época uma proporção tão bacana e elegante que deveria ser respeitada e admirada, assim prefiro aplicar as novas tecnologias para recuperar e preservar o que já existe.” Concordo em gênero, número e grau, Ivana!

Confira:
O arranjo de folhas do móvel decô partiu de uma planta que estava com praga. O desenho da praga era tão lindo que Ivana escaneou e as reproduziu para fazer essa estampa localizada. Laminados de madeira foram usados para dar base a impressão digital.


Poltronas reformadas e estofadas com tecidos jacquard variados que receberam stencil de flores e grafismos. O encosto reproduz dois casais de noivos no dia de seus casamentos por meio de impressão digital.

Esq: O espelho é na verdade a imagem de uma janela velha recortada e aplicada sobre ele. Quase uma obra de arte!

Dir: O móvel Café é o xodó da criativa. A prancha central do móvel tem detalhes que ninguém mais encontra por aí. Um verdadeiro achado! Para decorar a peça, Ivana usou imagens de um livro que adora sobre café. Os puxadores são uma atração a parte. Pontiagudos e modernosos foram escolhidos justamente para causar estranheza e quebrar o clima casinha da peça.

Esq: O cabideiro-espelho mistura funcionalidade em dose dupla. Unidos num módulo autoportante, permite a troca de roupa e a olhadinha final no mesmo lugar. Genial!

Dir: A arara veio da necessidade de aliar simplicidade, autonomia e elegância na hora de expor coleções. É toda de encaixe, é leve e bonita o bastante para freqüentar qualquer feira de moda ou quarto descolado.

Pôsteres criados para um evento de moda onde Ivana ousou e fez sátira sobre as expressões mais usadas no meio. O que estampa a "identidade da Barbie" do início do post também faz parte da coleção. Fashion no último!


O móvel “Pretinho básico” foi reformado, pintado e ganhou espelhos laterais, pois havia um rebaixo que pedia isso. Na parte central, uma renda feita em recorte eletrônico foi feita no espelho somando charme a peça. O gran finale foram os puxadores que são bolas de louça que ela mandou furar.

Curtiu o trabalho da Ivana? Então chama pra tomar um café na sua casa e apresenta a ela aquele seu móvel que já teve dias de glória. Tenho certeza que depois de conhecer Ivana Curi, ele nunca mais será o mesmo.

Tem mais Ivana por aqui.


terça-feira, 22 de março de 2011

Para ficar bem na foto


Porta-retrato é um objeto de decoração controverso. Uns amam, outros odeiam. Uns tem uma coleção enorme exposta na sala e outros acham que foto de família é coisa pra ficar na área íntima e olhe lá. Eu particularmente não sou muito adepta a decorar com as minhas fotografias não. Sei lá porque, apesar de amar clicar e ser clicada. Além disso, minhas fotos pessoais são muitas, então eleger a que vai ter mais destaque seria outro problema. Daí ficam onde estão, armazenadas em 547 mil CDs.

Pra quem quer correr do porta-retrato convencional e precisa de “soluções” diferentes, seguem alguns exemplos que você mesmo pode fazer para expor suas lembranças e ao mesmo tempo fugir do lugar comum. Olha o passarinho!

Mosaico de fotos em formato de coração no melhor estilo "O amor é lindo".

Varalzinho de fotos que você pode fazer com papel estampado ou outro material divertido no lugar da moldura. Fica fofo e cheio de personalidade.

Fotos antigas em tom sépia ficam lindas em composições que usam diferentes rendas coladas no passepartout. Se as molduras forem brancas o clima provençal está garantido.

Experimente reimprimir suas fotos acrescentando imagens ou textos a elas. Suas recordações vão ganhar ainda mais emoção.

Minha ideia favorita. Desenhar à mão livre as suas próprias molduras direto na parede. Se ficar meio tortinho, não tem problema. Aí é que fica bacana!

segunda-feira, 21 de março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

Jogo dos 7 acertos


Quando vejo algumas casas internet afora, eu digo baixinho pra mim mesma: por que não sou eu a dona dessa maravilha, meu Deus? Essa invejinha branca dura apenas alguns segundos e nem poderia durar mais, porque se não meu cafofo ficaria com ciúmes.

Um exemplo disso que eu tô dizendo é esse apartamento dos anos 1960 em São Paulo, que foi todo reformado pelo arquiteto Gustavo Calazans e mistura rusticidade e muita elegância em 185m² muito bem aproveitados.

Amei cada detalhe, sem exceção, mas elegi meus 7 favoritos que fazem toda a diferença.


1 - Cozinha integrada à sala de estar (Ainda derrubo parede e faço aqui de casa)
2 - Poltronas Diz do designer Sergio Rodrigues (Simplesmente lindas)

3 – Mix de pilar de concreto + paredes de tijolo aparente (Os dois juntos na mesma parede é covardia! Amo!)


4 - Bancada no comprimento da parede (Lindo e super funcional)
5 - Banquinho estilo Luiz XV renovado com tecido xadrez (O clássico que deixa o ambiente moderno)


6 - Mesa de madeira de demolição feita com uma antiga porta de templo (O futuro na decoração é ter presente um pouco do passado)

7 - Cadeiras Saarinen (Design que traz modernidade em contraponto com a rusticidade da mesa)

Poderia continuar com o oitavo, nono, décimo....acertos, mas vocês entenderam, né? O que eu quero dizer é que eu moraria fácil nessa casa. Esse realmente seria o maior acerto de todos. Concordam?


Fotos do site de decoração do UOL